Quando se fala no médico anestesista (ou anestesiologista), o que vem a sua mente? Se você acha que ele é o responsável por aplicar e controlar a atuação de sedativos analgésicos antes, durante e após a cirurgia, acertou.
Mas essa atribuição é apenas uma entre tantas que são exigidas de profissionais que atuam em hospitais de alta complexidade como a Santa Casa de Maceió.
Outra atuação importante diz respeito ao uso de tecnologias que ajudam a realizar analgesias específicas.
Uma delas é a ultrassonografia para bloqueios regionais (localizados), muito utilizados na área ortopédica principalmente no pós-operatório em cirurgias de ombro, de joelho, mão etc.
“Esta tecnologia e técnica são importantes tanto do ponto de vista eficiência da técnica anestésica como da segurança ao paciente”, comentou o anestesiologista Joaquim Costa.
O ultrassom também é utilizado para acessos venosos profundos e monitorização de pacientes da alta complexidade, como os de cirurgias torácicas, oncológicas, neurológicas etc.
Os anestesiologistas também utilizam o videolaringoscópio no manuseio da via aérea difícil. De acordo com a Sociedade Americana de Anestesiologistas, entre as principais causas de morbidade relacionada a anestesia está justamente na dificuldade em se garantir uma via aérea patente.
Os videolaringoscópios (conjunto de cabo e lamina com sistema de captação da imagem) permitem visualizar a hipofaringe e da laringe, de forma indireta, visando possibilitar a correta intubação orotraqueal e sucesso na ventilação do pulmão.