Maceió

Funcionários da Veleiro realizam protesto e ônibus da empresa não circulam por tempo indeterminado

Jorge Farias / Alagoas 24 Horas

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Os ônibus da empresa de transporte coletivo Veleiro não circularam na manhã deste sábado (26), em Maceió e em Rio Largo. Os funcionários da empresa realizaram protesto contra os atrasos nos pagamentos dos salários.

De acordo com Sandro Régis Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttro/AL), a paralisação dos ônibus que circulam nas duas cidades ficarão suspensas por tempo indeterminado, até que o pagamento das quinzenas salariais seja pago.

“Os trabalhadores resolveram parar, pois o pagamento deveria ter sido feito no dia 20. Aqui na Veleiro, os funcionários têm uma tolerância de cinco dias e mesmo assim não foi pago. A empresa prometeu pagar somente no dia 28, mas não temos condições de ficar sem receber até lá. Por esta razão, resolvemos fazer a paralisação para que os donos da empresa possa prestar atenção nesta situação”, disse o presidente do Sinttro/AL.

Sandro Régis informou que, ao todo, a empresa Veleiro conta com 650 funcionários em Maceió e em Rio Largo. Nenhum dos ônibus da empresa deverá sair das garagens até que seja feito o pagamento da quinzena.

“O dono da empresa diz que não tem dinheiro e isso só vai piorar porque é menos dinheiro no cofre e as dificuldades só irá aumentar. Mas o problema é que os trabalhadores não têm mais confiança na empresa, pois há vários meses os atrasos nos pagamentos têm sido constantes”, finalizou.

 

Jorge Farias / Alagoas 24 Horas

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O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb), por meio da assessoria de comunicação, atribuiu a falta de pagamentos da empresa Veleiro aos “prejuízos vindos do transporte clandestino em toda capital”.

O Sinturb reforçou “que o caso da empresa Veleiro, é um reflexo do que acontece com as empresas que prestam o serviço para toda cidade de Maceió (Cidade de Maceió, Real Alagoas e São Francisco), que nos últimos dois anos registram mês a mês a queda de passageiros para o transporte clandestino, atividade ilegal que segue crescendo em todos os bairros de Maceió e sem fiscalização devida.

Por esses prejuízos acusados a todas as empresas, o Sindicato reforça a importância do cumprimento do contrato quanto o reajuste tarifário anual previsto para todo início de ano.

O reajuste é essencial para ajudar no equilíbrio econômico-financeiro das empresas, arcar com prejuízos provenientes do transporte clandestino, trazer melhorias para o sistema de transporte e também cumprir com as obrigações, como pagamento de salário dos mais de 4 mil rodoviários”, completou.