Até o momento um suspeito foi preso e outros dois foram apreendidos; todos confessaram participação no crime
Uma semana após a morte da jovem Mylka Siméa da Conceição, de 18 anos, que foi decapitada e teve a cabeça fincada em uma estaca, no município de Rio Largo, a Polícia Civil já identificou oito pessoas suspeitas de participação no crime. Três delas já estão sob custódia policial.
Na última quinta-feira (31) Walter Rodrigo da Silva, de 23 anos, foi preso na casa da companheira, no mesmo município. O suspeito confessou o crime, mas disse apenas que foi motivado por um desentendimento com a vítima.
No dia seguinte (1º), outros dois adolescentes, de 17 e 15 anos, também foram apreendidos. Eles teriam participado ativamente da execução do crime.
Em depoimento, o menor de 17 anos confirmou a versão apresentada por Walter e afirmou que é usuário de drogas e costumava comprar os entorpecentes com a vítima. Ele já possui passagem pela polícia, no ano de 2018, por porte ilegal de arma de fogo.
Segundo ele, Walter comprou uma quantidade de cocaína, realizou o pagamento da droga e Mylca entregou apenas a metade do combinado. Ao reclamar, a jovem o teria ameaçado de morte caso ele voltasse cobrar o restante da droga.
O menor de 15 anos relatou que na noite do crime bebia com o grupo e que cada um recebeu uma faca, tipo peixeira, de cozinha ou facão, para cometer o assassinato. Detalhou ainda que enquanto Mylca era puxada pelos cabelos, recebia diversos golpes de e que a vítima não gritou por socorro.
A jovem foi atingida também por pedradas na altura do tórax e em seguida foi decapitada.
O delegado Lucimério Campos, responsável pela investigação, informou também que diligências estão sendo feitas para localizar e prender os outros envolvidos. O delegado disse acreditar que pelo menos mais um adolescente tenha participado da ação criminosa.