Mundo

Menino atira no pai policial por causa de videogame

Garoto de 11 anos atira no pai policial com sua arma de serviço no estado de Indiana por causa de videogame

Reprodução/Facebook

Menino atira no pai policial por causa de videogame

Um menino de 11 anos foi acusado de atirar no próprio pai, um policial do estado de Indiana, porque ele havia confiscado seus videogames. O garoto usou a arma de serviço do policial Matt Makowski, e atirou enquanto ele dormia. O menino disse à polícia que haveria uma “parte 2” se os jogos não fossem devolvidos a ele.

Segundo documentos judiciais, em 22 de fevereiro, o garoto atirou em seu pai nas nádegas com a arma de serviço calibre 45 do policial. O garoto pegou a arma no carro da polícia, estacionado em frente à casa da família na região de Granger, nos EUA. Mais tarde, Makowski disse à polícia que mantinha sua arma trancada em seu veículo porque ele não queria que seus filhos tivessem acesso a ela, de acordo com o jornal South Bend Tribune.

A mãe do menino disse à polícia que acordou assustada com um barulho e os gritos de seu marido, que dormia ao seu lado. Segundo os registros, ela encontrou a arma, ligou para a polícia e trancou a porta do quarto. Quando os policiais chegaram ao local, o garoto se rendeu e o pai foi levado ao hospital, e está fora de perigo.

O menino disse à polícia que pretendia atirar na cabeça do pai, mas não conseguiu devido à posição que seu pai estava deitado na cama. Ele disse ainda que também encontrou um taser no carro do pai, e que testou o aparelho no cachorro da família antes do tiroteio.

Segundo o South Bend Tribune, o garoto disse que fez isso porque seus pais levaram seus videogames. Ele disse, ainda, que queria um PlayStation, um Xbox e um computador, e que ele iria “pegar essas coisas, ou haveria uma parte 2”.

Documentos judiciais dizem que o menino tem um histórico de problemas de comportamento na escola, e por isso os videogames foram retirados da casa. Os promotores do Condado de St. Joseph fizeram uma petição contra o menino alegando delinquência por tentativa de homicídio, o que seria o equivalente de uma acusação criminal para uma criança. O menino deve voltar ao tribunal em abril.