O delegado de Crimes Cibernéticos explicou que o golpe vem ocorrendo desde o ano passado, mas agora tem novo modus operandi.
O golpe do clone do WhatsApp, como vem sendo chamado, tem sido registrado desde novembro do ano passado, em Alagoas. Mas a forma de cometer o crime, mudou. O delegado de Crimes Cibernéticos, Thiago Prado, conta que em aproximadamente um mês, dez novas vítimas procuraram a delegacia para prestar queixa. A partir dos relatos destas vítimas o delegado disse que chegou ao novo modus operandi dos criminosos.
Como funciona
Os bandidos conseguem os números de telefone através de sites de anúncios, criam perfis falsos no WhatsApp e fazem contato com as vítimas que são anunciantes. Eles se identificam como funcionários de determinados sites e informam que é necessário fazer uma atualização cadastral.
Para tal, solicitam o código de verificação do WhatsApp contendo seis dígitos, repassado por SMS. De posse dele, o criminoso consegue clonar o WhatsApp da vítima e posteriormente aplicar o golpe em pessoas que estão na lista de contato, solicitando empréstimos em dinheiro.
O delegado explica que as empresas de comércio eletrônico e foi informado de que não é praxe realizar esse tipo de verificação de cadastro. O delegado divulgou uma cartilha com orientações para que as pessoas não caiam nesse tipo de golpe.
Delegacia de Crimes Cibernéticos divulga orientações para evitar golpes