Os rodoviários
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL) informou nesta quinta-feira, 02, o calendário das assembleias nas garagens das empresas, na próxima semana. As atividades fazem parte da agende de indicativo de greve da categoria. Com os encontros, os ônibus só começam a circular na capital na próxima semana, a partir das 8h.
Em entrevista à TV Pajuçara, o presidente do sindicato, Sandro Régis, explicou que as reuniões acontecerão em uma empresa a cada dia, de acordo com a seguinte programação:
Segunda-feira (06/05) – Garagem da empresa Veleiro, no bairro Trapiche da Barra;
Terça-feira (07/05) – Garagem da empresa Cidade de Maceió, no bairro Tabuleiro do Martins;
Quarta-feira (08/05) – Garagem da empresa Real Alagoas, no bairro Farol;
Quinta-feira (09/05) – Garagem da empresa São Francisco, no bairro Santa Amélia.
Entre as pautas discutidas, o sindicalista ressaltou a luta contra a reforma da Previdência, o aumento salarial, o combate aos transportes clandestinos e a manutenção dos empregos da categoria. “Hoje ainda estamos esperando respostas de pautas discutidas em fevereiro. Enquanto isto, temos cerca de 700 pais de família desempregados. Após a licitação deveriam ter 700 ônibus circulando na Capital, mas hoje só têm 560”, disse Régis.
Ainda segundo o sindicato, o objetivo das assembleias é ouvir a categoria sobre a possibilidade de uma paralisação ou até greve, bem como chamar a atenção dos empresários. “Até o momento os empresários dizem que não têm nada a fornecer para os trabalhadores; então, a gente fará as assembleias com indicativo de greve e veremos quais são os próximos passos”, concluiu.
Reunião no MPE/AL
Na tarde de hoje aconteceu também reunião na sede do Ministério Público Estadual (MPE/AL) com representantes dos empresários, SMTT, Arsal e Sindicatos. No encontro, que contou com a presença da promotora Fernanda Moreira, ficou acordado que um novo encontro acontecerá na próxima quarta-feira (08) onde serão discutidos os principais pontos de reclamação de todos os envolvidos, como a eficiência da prestação do serviço, a diminuição no número de passageiros, falta de fiscalização de transporte clandestino, entre outros.