Os policiais relataram que 'os trabalhadores estavam em condições subumanas', em condições análogas à escravidão. Eles teriam sido trazidos de Minas Gerais para trabalhar na exploração de madeira.
Uma operação flagrou uma situação de extração ilegal de madeira na Terra Indígena Urubu Branco, município de Confresa, a 1.160 km de Cuiabá. Doze pessoas que trabalhavam na área foram presas. A ação ocorreu na sexta-feira (3) e foi divulgada nesta segunda-feira (6).
A operação foi feita em conjunto entre policiais militares, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), servidores da prefeitura e Fundação Nacional do Índio (Funai).
A quadrilha atuava na extração ilegal de madeira na terra indígena. Os policiais e os agentes flagraram caminhões, tratores, toras e lascas de madeira da espécie roxinho.
As equipes destruíram vários acampamentos e conduziram 12 pessoas para a delegacia da Polícia Civil em Confresa.
Os presos responderão por formação de quadrilha, acesso indevido a terra indígena e furto de madeira em área federal.
Foram apreendidos dois tratores e uma retroescavadeira. O homem que coordenava a extração fugiu ao ver a chegada dos policiais e agentes.
Os trabalhadores estariam em condições análogas à escravidão. De acordo com a Polícia Civil, o caso será investigado pela Polícia Federal, já que o crime ocorreu em terras da União.
Os policiais relataram que ‘os trabalhadores estavam em condições subumanas’. Eles teriam sido trazidos de Minas Gerais para trabalhar na exploração de madeira.
Os 12 trabalhadores foram levados no sábado (4) à cadeia do município de Porto Alegre do Norte, a 1.143 km de Cuiabá.