O técnico Jorge Sampaoli admitiu o fracasso na estratégia escolhida para o Santos na goleada por 4 a 0 sobre o Palmeiras neste sábado, no Pacaembu, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O treinador optou por um 3-1-4-2, com Lucas Veríssimo, Felipe Aguilar e Gustavo Henrique; Alison; Sánchez, Jean Lucas, Pituca e Felipe Jonatan; Soteldo e Derlis González. Não deu nada certo.
“Pensamos que no 3-1-4-2 poderíamos ter pressão contra o rival. Plano do jogo não ocorreu. Foi um fracasso. Os primeiros minutos foram do Palmeiras. Não conseguimos controlar. Evidentemente há uma leitura prévia que não resultou. Tivemos que resolver situações, vínhamos de três jogos em uma semana, com viagens e realmente custou bastante escolher as melhores opções para mim. Responsabilidade é totalmente minha, tenho que assumir. Na leitura do jogo, pensamos em como poderíamos ganhar, mas não conseguimos”, disse Sampaoli, em entrevista coletiva.
O treinador explicou a ausência de Jorge, Eduardo Sasha e Rodrygo – Victor Ferraz Jean Mota também ficaram no banco de reservas -, e elogiou o Palmeiras.
“Jogamos três jogos na semana. Rodrygo e Sasha terminaram o jogo com dores musculares no adutor contra o Atlético-MG. Sasha não pôde estar, Rodrygo avisou no aquecimento que não poderia jogar. Jorge vinha de dois jogos seguidos, com ritmo intenso. Preferimos Felipe Jonatan”, explicou.
“Não pudemos gerar o jogo com saída de três gerando superioridade no início. Depois do segundo gol, equipe se soltou um pouco. Jogávamos bem no campo rival no segundo tempo, mas levamos terceiro gol em contra-ataque. Palmeiras é muito preciso nos contra-ataques. E tudo se destruiu. Se tivéssemos uma semana, teríamos escalado outro time, mas foi o que eu escolhi”, concluiu.
O Santos só voltará a jogar no domingo do dia 26, contra o Internacional, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Brasileirão. Com a derrota, o Peixe caiu momentaneamente para a quarta colocação.