A vida na realeza aparenta ser glamourosa e perfeita, mas há quem abra mão desse status para apostar em uma história de amor que viola as regras da monarquia. Apesar de hoje em dia ser mais comum casar com um civil, houve quem renunciasse a título real, status e herança em troca da liberdade de escolher a sua cara-metade.
Na galeria, descubra quem foram os membros da realeza que perderam títulos ou direitos ao trono.
Conhecida antes como Princesa Nori, Sayako Kuroda se casou com Yoshiki Kuroda em 2005. Porque Kuroda era um civil, Sayako teve que renunciar do seu título de princesa e não é mais oficialmente membro da Casa Imperial do Japão. Ela é a única filha do Imperador Akihito e da Imperatriz Michiko. De acordo com a lei imperial japonesa, as mulheres da família real têm de abdicar dos seus títulos quando se casam com pessoas que não são da realeza ou que não tenham títulos aristocratas. Em maio de 2017, o noivado da Princesa Mako foi anunciado. A realeza do Japão conheceu Kei Komuro quando estudava na International Christian University, em Tóquio. Se o casamento deles acontecer, a Princesa Mako de Akishino terá que desistir de seu título, assim como fez sua tia Sayako. O romântico Príncipe Friso desistiu de seus direitos ao trono holandês por amor. Johan Friso e Mabel Wisse Smit se conheceram em Bruxelas, na Béligica, e se casaram em 2004. Como os dois não pediram permissão ao parlamento para se casarem, Friso e seus descendentes foram excluídos da linha de sucessão ao trono. Ele deixou de ser membro da Casa Real, assim como perdeu o seu título de Príncipe dos Países Baixos. Depois de abrir mão do título, Friso se mudou para Londres e foi trabalhar no setor financeiro. Mas, em 2012, uma fatalidade foi inevitável: enquanto esquiava na Áustria, Friso acabou por ser soterrado por uma avalanche. Ele passou 18 meses em coma e, em agosto de 2013, acabou falecendo em decorrência de complicações do acidente. Quando o marido da Rainha Elizabeth II se tornou oficialmente um cidadão britânico em 28 de fevereiro de 1947, o duque de Edimburgo perdeu seus direitos de não só um como dois tronos! Philip nasceu como o Príncipe da Grécia e da Dinamarca. Durante a juventude, ele passou uma temporada de estudos na Escócia, o que facilitou na sua escolha de se distanciar dos dois tronos quando se casou com a então Princesa Elizabeth, que pouco tempo depois tornou-se a monarca do Reino Unido. A Princesa Ubolratana Rajakanya da Tailândia não teve uma vida fácil. Ela também teve que abdicar de seu título real depois de se casar com um cidadão comum, o americano Peter Ladd Jensen. O casal teve três filhos juntos, mas se divorciou em 1998. Ubolratana então retornou à Tailândia, onde enfrentou uma tragédia pessoal em 2004. Seu filho, Khun Bumi Jensen, foi uma das vítimas fatais de um tsunami. A Princesa Cristina e seu marido, Iñaki Urdangarin, protagonizaram uma grande polêmica, quando foram suspeitos de fraude e lavagem de dinheiro em 2013. A investigação sobre a fraude fiscal levou seu irmão, o Rei Felipe VI, a privá-la do título de duquesa de Palma de Maiorca. Embora Cristina tenha sido declarada inocente em 2017, o marido está preso. Ayako Moriya, conhecida antes por Princesa Ayako de Takamado, abdicou do seu título real em outubro de 2018 depois de se casar com Kei Moriya. O marido é um funcionário de uma grande transportadora e a ex-princesa é conhecida hoje em dia apenas por Sra. Moriya. Em julho de 2014, o Príncipe Amedeo e a jornalista italiana Elisabetta Rosboch subiram ao altar. Mas porque ele não pediu autorização para casar ao tio, o Rei Philippe, Amedeo perdeu seus direitos na linha de sucessão ao trono. Em 2015, o Rei Philippe da Bélgica aprovou retroativamente seu casamento e o Príncipe Amedeo voltou para a fila ao trono belga. O escândalo em torno da abdicação do Rei Edward VIII é provavelmente um dos mais polêmicos da história da realeza britânica. Antes de casar, quando era um príncipe na década de 1920, ele teve vários casos com mulheres casadas. Após a morte de seu pai, Edward tornou-se o novo monarca do Reino Unido em 20 de janeiro de 1936. No entanto, o seu reinado não durou muito tempo. Em 11 de dezembro de 1936, o soberano renunciou ao trono para se casar com a americana Wallis Simpson, que já havia se divorciado duas vezes. Foi quando o ex-primeiro-ministro britânico lhe colocou contra a parede e lhe deu duas opções: terminar o seu relacionamento com Wallis Simpson ou renunciar ao trono. Ele escolheu a última alternativa e se casou com a amada em 1937. A ex-princesa Srirasmi abriu mão do seu status real a pedido do então marido, o Príncipe Maha Vajiralongkorn, depois dos escândalos de corrupção envolvendo a família dela. Depois que sua família foi acusada de uma série de crimes, Maha Vajiralongkorn (hoje em dia o Rei da Tailândia), e a ex-princesa fomalizaram divórcio em 2014. O Príncipe Louis de Luxemburgo e Tessy Antony se casaram em 26 de setembro de 2006. Ao oficializar união com uma civil, a realeza teve que abrir mão de seus direitos de sucessão ao trono, que foram estendidos aos filhos do casal. Depois de 11 anos de casamento, Tessy e Louis se separaram. Ela perdeu o título de Princesa Tessy de Luxemburgo. Depois de se divorciar do Príncipe Charles, a grande questão era se a Princesa Diana manteria ou não seu título. Embora a Rainha Elizabeth II estivesse disposta a permitir que Lady Di continuasse, foi o Príncipe Charles quem insistiu que ela deveria desistir do seu status. Lady Di acabou ficando sem o título de Sua Alteza Real, a Princesa de Gales e passou ser Diana, Princesa de Gales. Ela morreu em 31 de agosto de 1997 em Paris. Em janeiro de 2013, a Rainha Beatriz da Holanda anunciou sua abdicação em favor de seu filho, o atual Rei Willem-Alexander. Também em 2013, o Rei Albert II renunciou o trono em favor de seu filho mais velho,o atual Rei Philippe. Leia também: Os casais reais que não viveram felizes para sempre
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