Apreensão de drogas
Mais uma organização criminosa foi descoberta pelas Forças Policiais de Alagoas. Durante operação realizada nesta quinta-feira, 18, foram cumpridos seis mandados de prisão, sendo dois deles em presídios de Alagoas e Pernambuco, onde estão reclusos os líderes da Orcrim. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, com base nas provas técnicas apresentadas pela Delegacia de Narcóticos, sob o comando do delegado Gustavo Henrique.
Flávio Soares da Silva, conhecido “Flávio Ceguinho”, que cumpre pena em Pernambuco, é apontado como líder do tráfico de drogas no bairro do Vergel do Lago. Já Wellington Ferreira da Silva, o “Ferreira”, está recolhido no sistema prisional alagoano e era responsável por aliciar menores nos bairros do Santos Dumont, Eustáquio Gomes e na cidade de Messias. Também foram presos: Carla Patrícia Santos de Oliveira, José da Silva Mendonça Júnior e Suely Vieira dos Santos.
SSP
De acordo com a Secretaria de Segurança, Carla Patrícia é esposa de Wellington e usava um mercadinho na parte alta de Maceió para traficar drogas. Ela atuava como gerente do grupo, repassando ordens do marido para os demais componentes. A polícia apurou ainda que os filhos do casal, que são menores de idade, também participavam da Orcrim.
De acordo com as investigações, José da Silva Mendonça Júnior era o responsável pelo transporte, armazenamento e venda das drogas. Ele costumava realizar negociações no estacionamento de um supermercado da parte alta e até mesmo no Terminal Rodoviário João Paulo II, no bairro do Feitosa. No momento da prisão ele foi apreendido com 250 gramas de crack, R$ 5.200,00 em espécie, em um veículo modelo Parati.
Dinheiro apreendido
Em Messias, foi presa Suely Vieira dos Santos, que gerenciava o tráfico na região sob as ordens de Júnior. Todos os presos e o material apreendido foram encaminhados para a Denarc, no bairro de Bebedouro.
A SSP lembra ainda que há três semanas, a Denarc apreendeu mais de 600 gramas de crack em uma residência no Santos Dumont, que servia como depósito do grupo criminoso. A operação contou com a participação da Inteligência da SSP, Denarc, do Batalhão de Polícia de Guardas (BPGd), além da Asfixia e do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especiais (TIGRE), da Polícia Civil.