Mais de 200 estudantes da rede pública de ensino da cidade de Batalha deram, nesta terça-feira (06), uma aula de conscientização ambiental. Durante toda manhã os jovens declamaram poesias, cantaram paródias de sucessos musicais e encenaram pequenas peças com lições de como tratar o meio ambiente.
As apresentações fizeram parte de uma gincana realizada pela equipe de educação ambiental da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do São Francisco). Participaram alunos das Escola Municipal Antônio Rodrigues de Melo, Escola Municipal Edite Macário e Escola Municipal Alfredo Ângelo Sobrinho.
O coordenador da equipe de educação ambiental, Pedro Normande, lembrou que os trabalho começam um mês antes do início das atividades da Fiscalização Preventiva Integrada.
“Ou seja, toda comunidade escolar das unidades envolvidas passam 30 dias discutindo sobre meio ambiente, formas de preservar a fauna e a flora da região e aprendendo particularidades dos biomas de Alagoas. E isso tem um importância enorme da preparação de cidadãos conscientes de seus papéis”, destacou.
Ele ainda destacou que as lições aprendidas podem ser multiplicadas entre familiares e na comunidade onde os jovens vivem. “Com a experiência adquirida em FPIs anteriores notamos que esses estudantes mudaram o comportamento, estão mais conscientes e ligados nas questões ambientais. Sabemos que eles levam o aprendizado para casa e ensinam para seus pais, que são agricultores, pescadores , criadores de animais. Ou seja, essas gincanas fazem parte de uma agenda positiva da FPI do São Francisco”, disse.
Palestras
A equipe de educação ambiental também tem atuado em outras frentes e vem realizando palestras sobre o perigo que representa o uso do agrotóxico, com os temas: “Uso correto de produtos agrotóxicos” e “Raiva animal”.
“Estamos conversando com agricultores da região, já fomos até Major Izidoro e Minador do Negrão. Mostramos a estes trabalhadores rurais o perigo do uso do agrotóxico e as vantagens de combater as pragas de suas plantações de outras maneiras. Mostramos que além do próprio agricultor colocar em risco a própria saúde ele põe em perigo a bacia hidrográfica do São Francisco com possível contaminação do solo. É um alerta necessário e que tem sido bem aceito “, destacou.