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Goleiro Bruno posa com camisa do Poços de Caldas após ser contratado por time mineiro

Reprodução/Facebook

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O Poços de Caldas Futebol Clube anunciou o novo integrante de sua equipe: o goleiro Bruno Fernandes agora faz parte do time mineiro. O comunicado oficial foi feito na noite desta terça-feira. Em uma foto publicada na página do time, o atleta posou com a camisa cor laranja do clube, que divulgou a novidade após a “liberação da Justiça”.

“O Poços de Caldas Futebol Clube tem novo goleiro. Bruno Fernandes chegou a um acordo com o clube e é o mais novo atleta do Vulcão. Aos 34 anos, Bruno Fernandes já havia acertado com o clube e aguardava liberação da justiça para ser anunciado.”, consta do texto publicado em redes sociais pelo Poços de Caldas.

“Com o acerto, Bruno é o terceiro atleta confirmado pelo Vulcão e irá retomar sua carreira com a camisa do Poços de Caldas FC.”

Goleiro deixou a prisão em julho

Condenado pela morte da modelo Eliza Samudio, o ex-atleta do Flamengo deixou a prisão em Varginha, Minas Gerais, no último dia 19 de julho. Isso depois de conseguir o direito de progressão de pena para cumprir regime semiaberto.

Na decisão, a justiça desconsiderou uma falta grave atribuída em fevereiro, quando ele foi flagrado com duas mulheres num bar, ao lado de onde deveria estar realizando trabalho externo na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), e concedeu o benefício. O atleta também teve o semiaberto convertido em semiaberto domiciliar, já que a Apac não possui convênio com o Estado para poder receber presos, e o município também não conta com outras instituições designadas para tal.

O assassinato da modelo aconteceu em 2010 num sítio do jogador em Minas Gerais, e o corpo nunca foi encontrado. Bruno foi preso no mesmo ano, quando ainda era atleta do Flamengo. Três anos depois, ele foi condenado e, soma uma pena de 20 anos e 9 meses — com 8 anos e 10 meses cumpridos.

Em 2017, chegou a conseguir um habeas corpus do então ministro do STF, Marco Aurélio Mello, e voltou a atuar como goleiro do Boa Esporte (MG), mas a decisão foi revertida pela Primeira Turma do Supremo. Cúmplice de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, que teria atraído a vítima até o local e ocultado o corpo, obteve liberdade condicional em novembro do ano passado.