Política

Bolsonaro passará por cirurgia de médio porte na semana que vem, diz médico

Presidente diz que ficará 10 dias 'de férias'. Operação, a 4ª desde a facada ocorrida em 2018, é necessária por conta de uma hérnia que surgiu no local das incisões anteriores.

Adriano Machado / Reuters

Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) passará por uma nova cirurgia no abdome no próximo domingo (8), segundo o médico Antônio Luiz Macedo, que o operou após a facada em 2018.

A intervenção, a quarta desde o atentado contra o presidente, é de médio porte segundo o médico, e será feita Hospital Vila Nova Star, no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista.

De acordo com Macedo, Bolsonaro precisa passar por uma nova cirurgia pois uma hérnia [saliência de tecido] surgiu no lugar da incisão anterior. “Abrimos três vezes no mesmo lugar. Enfraqueceu”, disse o médico.

Pelas redes sociais, o presidente disse que deve ficar afastado por 10 dias.

“Agora em São Paulo com os Drs. Macedo e Leandro [Echenique, cardiologista]. Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente. Bom dia a todos”, escreveu Bolsonaro em suas contas no Facebook e no Twitter.

Bolsonaro foi avaliado pelos médicos pela manhã, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De lá, seguiu de helicóptero para o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, onde onde participará de um culto religioso. Ele deve voltar para Brasília no fim da tarde.

Abrahão de Oliveira/G1

Abrahão de Oliveira/G1

O presidente foi esfaqueado em 6 de setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora durante campanha eleitoral para a presidência. De lá para cá, passou por três cirurgias. O autor do atentado foi internado por tempo indeterminado em um manicômio judicial.

Cirurgias do presidente

A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia.

Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.

Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao Einstein, em São Paulo,retirada de bolsa de colostomia e ligamento do intestino.