Quatro dias após receber alta hospitalar, o presidente foi liberado ontem pela equipe médica para viajar. “Nosso presidente está pronto para o combate, e a viagem para Nova York está assegurada”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros. A comitiva brasileira partirá de Brasília na segunda-feira. O discurso de Bolsonaro na assembleia da ONU está previsto para terça.
O presidente viajará com alguns dos ministros mais próximos. Entre eles, os titulares do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. A primeira-dama Michelle também integrará a comitiva, além do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente e cotado para assumir a embaixada do Brasil em Washington, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já está nos Estados Unidos e acompanhará o presidente na ONU. O chanceler Ernesto Araújo se encontrará com a comitiva em Nova York.
Saúde
O médico Antonio Macedo, responsável pela cirurgia a que Bolsonaro foi submetido no dia 8, disse que o presidente deverá seguir algumas recomendações durante a viagem aos Estados Unidos, como usar uma meia elástica e tomar injeções diárias anticoagulantes. Os principais riscos do deslocamento de quase nove horas até Nova York, afirmou, envolvem problemas vasculares. Segundo boletim médico, Bolsonaro se encontra em “excelentes condições clínico-hospitalares”.