O A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, na manhã desta quarta (30), o pedido de Arnóbio Henrique Cavalcante de Melo, 40, para aguardar em liberdade o julgamento pelo crime de feminicídio contra a ex-mulher, a professora Joana de Oliveira Mendes, assassinada com mais de 30 facadas.
A Câmara manteve a prisão preventiva e a pronúncia a júri popular. A decisão do TJ foi elogiada por familiares da professora Joana Mendes, que voltaram a destacar a periculosidade do réu e disseram aguardar, agora, a marcação do júri, uma vez que Arnóbio já foi pronunciado pelo crime.
O crime
Segundo o inquérito policial, Arnóbio Henrique atraiu Joana para um encontro sob o pretexto de assinar o divórcio e negociar a pensão do filho do casal e a matou com mais de 30 facadas – a maioria no rosto – dentro do veículo da vítima, no Santo Eduardo. Após o crime, o assassino voltou para casa e para justificar o sangue alegou ter sido vítima de um assalto. Na casa do assassino, a polícia apreendeu a arma do crime.