Política

Davi Maia denuncia maus-tratos contra animais que estavam em canil clandestino

Comunicação/ALE

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A questão da proteção animal na cidade de Maceió, foi o tema do pronunciamento do deputado Davi Maia (DEM) na tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 19. “Venho recebendo inúmeras denúncias de maus tratos e, dessa vez, o tema são os canis de Maceió. Tomei conhecimento pelas redes sociais que um canil localizado na parte alta de nossa capital, que foi alvo de várias denúncias”, disse.

Davi Maia, que é presidente da comissão de Meio Ambiente e Proteção dos Animais, disse que uma força-tarefa formada pelo delegado de Meio Ambiente, Leonam Pinheiro, OAB e a vigilância de Zoonoses de Maceió esteve neste canil e encontrou diversas irregularidades. “Animais doentes, com problema de pele, sarna, infecção nos olhos; cadela matrizes acomodadas em gaiolas; cães num calor sufocante; canis sem higiene e mofados com fezes espalhadas. Enfim, será que o local tem registro da Vigilância Sanitária? E como se instalou em um local de perímetro residencial?”, questionou o parlamentar

Maia disse ainda que a comissão de Meio Ambiente e Proteção dos Animais deseja participar da força-tarefa para buscar esclarecimentos e ajudar no que for necessário. “Precisamos falar por quem não tem voz.”, destacou.

Por fim, o deputado afirmou que participa de um grupo de trabalho sobre a causa animal e que está levantando todos os dados e demandas para que posteriormente se possa construir um plano de bem estar animal em Alagoas. “Aproveito a oportunidade para elogiar a atuação do delegado Leonam, da presidente da comissão de bem estar animal da OAB, Rosana Jambo, e do coordenador da unidade de Vigilância de Zoonoses de Maceió, Samy Barros”, concluiu.

Em aparte, o deputado Cabo Bebeto (PSL) disse que é preciso cassar a licença destas pessoas que possuem canis e não cuidam bem dos animais, bem como se faz necessária a criminalização destas ações. A deputada Cibele Moura (PSDB) afirmou que os cuidados com animais devem ser pautados no carinho e na responsabilidade e defendeu o enquadramento dos crimes de maus-tratos como hediondos.