A Braskem se reuniu com a Defensoria Pública do Estado, o ministérios públicos e com a Defesa Civil do Município de Maceió para esclarecer e viabilizar a criação de uma zona de resguardo em torno de 15 poços de extração de sal na capital alagoana e iniciar a coordenação das ações de realocação de pessoas.
Na semana passada, a Braskem apresentou à Agência Nacional de Mineração (ANM) e demais autoridades medidas para o encerramento definitivo da extração de sal e fechamento de seus poços em Maceió. Esta ação faz parte das iniciativas que vem sendo propostas nos contínuos diálogos da empresa junto ao órgão regulador.
Entre as ações está a criação de uma área de resguardo em torno de 15 poços com a realocação de pessoas e desocupação de imóveis, além do monitoramento contínuo das áreas vizinhas. A estimativa é que esta área de resguardo envolva aproximadamente 400 imóveis e 1.500 pessoas. Nos demais poços, a recomendação é de que sejam adotadas medidas complementares de monitoramento, sem necessidade de realocação de moradores.
A Braskem irá disponibilizar os recursos necessários e todo o planejamento para a execução destas ações será feito em conjunto com a Defesa Civil e demais autoridades. Todas as medidas e ações são baseadas nos estudos que o Instituto de Geomecânica de Leipzig (IFG), da Alemanha, referência internacional em geomecânica de poços de sal, vem fazendo a p artir dos dados dos sonares executados nos poços de extração de sal da Braskem.
Fenômeno geológico
Desde o abalo sísmico registrado em Maceió em março de 2018, a Braskem vem colaborando com as autoridades e realizando estudos para compreender as causas do fenômeno. Até o momento, não está estabelecida qual a relação entre o fenômeno geológico em Maceió e a operação dos poços de extração de sal da Braskem.