O desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas negou o pedido de Habeas Corpus de José Roberto de Morais, padrasto da criança de apenas 7 anos, Danilo Almeida Campos, que foi encontrado morto em outubro. José Roberto foi preso suspeito de estupro e cárcere privado contra a ex-companheira e a enteada.
O pedido de soltura, feito pela Defensoria Pública do Estado, alegava que a prisão de José Roberto se encontra fundamentada genericamente, “não tendo o magistrado avaliado a real necessidade, razoabilidade, adequação e proporcionalidade”, como consta em um dos trechos. No entanto, na avaliação do desembargador a prisão preventiva se faz necessária baseado também no depoimento das vítimas.
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A prisão
José Roberto foi preso no dia 8 deste mês, acusado de tentativa de homicídio, estupro de vulnerável, lesão corporal, cárcere privado, sequestro, crimes queria teriam sido cometidos no município de Arapiraca. As investigações já sofreram várias reviravoltas, inclusive com acusações de tortura e afastamento dos delegados envolvidos no caso.
José Roberto foi preso em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz Alexandre Machado. Segundo as investigações da polícia, José teria cometido os crimes contra a então companheira e a enteada, de apenas 11 anos. O acusado e as vítimas conviveram por cerca de oito anos.