A partida começou intensa pelas duas seleções, mas com superioridade do Brasil, que jogava no campo de ataque e incomodava a Colômbia. No abafa inicial, Paulinho saiu na cara do goleiro, mas chutou para fora.
Na casa dos 13 minutos o Brasil teve outra chance claríssima. Antony jogou na grande área e Matheus Cunha dividiu com o goleiro. A bola ganhou altura e saiu pela linha de fundo.
Na base do contra-ataque, a Colômbia apostou na efetividade. Após cruzamento da esquerda, a zaga brasileira deu bobeira e Cetré cabeceou, 1 a 0.
O gol deixou o Brasil desnorteado. O time de Jardine não conseguia trabalhar a posse de bola e abusava da individualidade. Melhor para a seleção da casa, que por muito pouco não ampliou com Cetré, que cruzou, contou com o desvio do zagueiro e viu Iván salvar.
Na etapa final a Seleção Brasileira teve a sua primeira oportunidade com Pedrinho. No levantamento de Antony, o camisa 10, sozinho na pequena área, mandou para fora.
Sem inspiração, o Brasil tinha volume, mas não conseguia envolver a zaga colombiana. O jeito foi arriscar de fora da área. Bem colocado, o goleiro Ruíz segurava a vantagem dos mandantes.
Pouco participativo no ataque, Matheus Cunha cansou de esperar a bola dos companheiros e chamou a responsabilidade. Em seu primeiro chute da intermediária, venceu Ruíz e deixou tudo igual, 1 a 1. A virada quase veio em seguida com o centroavante, porém, desta vez o arqueiro levou a melhor.
Fechada no sistema defensivo, quando a Colômbia se arriscava no ataque era perigosa. Aos 35 minutos, Carbonero chutou da entrada da área, a bola desviou em Guga e quase enganou Iván.
Na reta final do jogo, o Brasil ocupou o campo adversário, trocou passes, buscou envolver a marcação, porém não conseguiu a tão sonhada virada.