A identificação só foi possível através da integração entre o IC de Alagoas e Goiás
A perita criminal Carmélia Miranda explicou que a identificação só foi possível através da integração entre o laboratório alagoano com o Laboratório de Genética Forense da Polícia Técnico-científica de Goiás. A equipe goiana foi responsável por coletar amostras de referência dos dois filhos biológicos da vítima, processar o material e enviar para o laboratório alagoano já genotipado. “Aqui, mesmo com o corpo degradado por ter sido carbonizado, consegui traçar o perfil genético do material biológico da vítima. Comparando os perfis, chegou-se a confirmar a identidade do cadáver e emitimos os laudos em tempo bem curto, de maneira a, agilizar a entrega do corpo à família”, explicou a perita criminal.
Outro fator de extrema relevância na identificação foi a rapidez entre o processamento e a confecção dos laudos possível a partir das amostras enviadas pelo IML de Maceió. “Essa amostra permitiram que o DNA fosse extraído de sangue, cuja técnica é mais rápida do que aquela necessária para a extração de DNA em ossos e dentes.” Afirmou Carmélia Miranda.
A mãe de Paulo Henrique foi contatada e esteve ontem na unidade de medicina legal para concluir os trâmites de liberação do cadáver, que será transladado para o estado de Goiás.
O acidente ocorreu no quilômetro 149 da rodovia, depois que o veículo bateu em uma mureta de proteção, na cabeceira de uma ponte, que dá acesso a uma usina, tombou e incendiou. Na ocasião, a carga que ele transportava – de gêneros alimentícios – ficou espalhada na rodovia.