Centro de Testagem será implantado em Maceió e analisará material coletado em todo o estado
Entrevista Coletiva
A partir da próxima quinta-feira, 19, Alagoas passará realizar no próprio estado exames para detecção do Covid-19. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva conjunta do governador Renan Filho, do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, e da presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira.
Segundo Renan Filho, um Centro de Testagem passará a funcionar em Maceió e receberá o material coletado em todo o estado. Hoje os exames são realizados em um laboratório em São Paulo. Com esta implantação os resultados, que hoje demoram em média sete dias para chegar, ficarão disponíveis em no máximo 48 horas.
Hoje em Alagoas há disponíveis 960 kits para testagens, que seria suficiente para o prazo de 30 a 45 dias. O Ministério da Saúde, deve enviar novos kits nos próximos dias.
Pauline Pereira fez questão de destacar que a realização dos testes em Alagoas ajudará a propagar a serenidade necessária para que os órgãos de controle não esqueçam e fortaleçam o sistema de atenção básica à saúde. “A partir do 23 haverá a vacinação do H1N1, e precisamos fazer tudo com serenidade, para que ninguém deixe de comparecer, pois precisamos estar atentos também às outras doenças que já existem”, disse.
Comissão de Fiscalização
Ainda durante a coletiva, Filho disse que uma comissão de fiscalização de uso dos recursos enviados pelo Governo Federal será formada por membros da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e Conselho Estadual de Secretários Municipais da Saúde. O Governo Federal disponibilizou cerca de R$ 6,8 milhões para enfrentamento da pandemia de Coronavírus em Alagoas.
Sobre o impacto econômico que a pandemia terá, Renan Filho disse que poderá haver redução de arrecadação, o que acarretará em desemprego, mas ressaltou que “o mais importante é preservar vidas, para não ter um cenário tão duro como visto em outros países”.
“Sobre o ICMS, oriundo do turismo e repartido com os municípios, o cenário preocupa bastante e estamos reavaliando todo o contexto, haja visto o impacto sentido no turismo e na economia de Maceió”, completou Rui Palmeira.