A Fifa anunciou nesta terça-feira que, diante dos adiamentos da Eurocopa e da Copa América para 2021, buscará novas datas para a disputa do remodelado Campeonato Mundial de Clubes, que seria disputado no próximo ano na China.
A entidade divulgou comunicado pouco depois de Uefa e Conmebol divulgarem que as competições continentais de seleções deixariam de ser realizadas neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus.
A própria Fifa admitiu no texto que foi consultada pelas duas confederações e que concordou com as mudanças de data, devido a crise global, por isso, buscará reprogramar o Mundial de Clubes para 2022 ou 2023.
A competição, marcada por muita controvérsia, especialmente pela oposição dos clubes europeus, estava programada para acontecer entre 17 de junho e 4 de julho do próximo ano, na China, com a participação de 24 equipes.
Na nota, a Fifa aponta também que vai discutir com a Associação Chinesa de Futebol e com o governo do país asiático o adiamento da competição, já que pretende reduzir ao máximo o impacto negativo por causa da decisão.
“O mundo enfrenta um desafio sanitário sem precedentes, e é evidente que é preciso uma resposta global e coletiva. A cooperação, o respeito mútuo e a compreensão devem ser os princípios levados em conta todos os responsáveis por tomadas de decisões nesse momento crucial”, afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
O dirigente, além disso, convocou para esta quarta-feira uma reunião não presencial da cúpula do Conselho da Fifa, com o objetivo de decidir os assuntos de forma coletiva, “com o objetivo de encontrar soluções equilibradas pelo bem do futebol”.
Infantino revelou que vem mantendo diálogo constante com as confederações continentais, com as federações nacionais e outros envolvidos com o esporte, também para avaliar como o futebol se desenvolverá em meio à crise do coronavírus.