Uma fábrica clandestina de álcool em gel foi fechada por agentes da Polícia Civil de Alagoas, no sábado, 21, na cidade de Arapiraca, agreste alagoano. Devido a prática, quatro homens e uma mulher foram detidos e levados à Delegacia Regional da cidade.
Segundo informações da Polícia Civil, os policiais iniciaram as investigações após receber a denúncia de que uma farmácia, no bairro Caititus, estava comercializando álcool em gel de procedência duvidosa. Um dos agentes foi ao local, adquiriu o produto e constatou o fato.
O dono da farmácia foi detido pelo agente responsável pelo flagrante e contou que tinha adquirido o produto de um fornecedor do Centro do município. O policial civil informou o caso e pediu apoio ao diretor de Polícia Judiciária da Região 3, delegado Mário Jorge Barros, e ao delegado Regional Guilherme Iusten.
“Com o reforço policial de agentes das Delegacias do 54º DP, Acidentes e Homicídios, nos dirigimos até uma casa de morada, sem nenhuma identificação de ser uma empresa. Ao adentrar no interior do imóvel, encontramos quatro pessoas “fabricando” álcool em gel de forma clandestina, constatando a irregularidade do produto que estava sendo vendido na farmácia”, disse o chefe de Operações da 4ª DRP.
Na casa, os policiais encontraram 300 frascos de 500 ml de álcool em gel prontos para comercialização; 1200 frascos vazios para serem enchidos com o produto e 1200 rótulos.
Após a constatação do fato, o material e as pessoas envolvidas foram levados à sede da Delegacia Regional de Arapiraca para os procedimentos cabíveis, que foram realizados pelo delegado plantonista Felipe Caldas.
O delegado informou que com o laudo pericial será possível dizer se os investigados adulteraram, além do rótulo, o conteúdo do produto saneante (álcool gel). “Nesse caso, a pena seria de reclusão de 10 a 15 anos. Crime gravíssimo, sobretudo em se considerando o período de pandemia pelo qual estamos passando”, finalizou a autoridade policial plantonista.