Tem chamado a atenção uma mensagem que circula em grupos de WhatsApp explicando detalhes sobre o funcionamento das escolas públicas durante o período de quarentena contra o novo coronavírus. Porém, o conteúdo não se refere a ações adotadas pelo Governo de Alagoas.
O texto diz ter ocorrido uma live com o secretário de Educação do Estado – sem especificar de qual estado – e lista nove tópicos com informações, entre elas a perspectiva de paralisação durante três meses, uma suposta parceria com a empresa Google e a manutenção do horário de trabalho dos docentes. “Os professores nos seus horários de aula ministrarão as aulas. As GLPs serão mantidas”, diz a mensagem.
Além do Secretário de Estado da Educação de Alagoas nunca ter feito live sobre o assunto, a GLP (Gratificação por Lotação Prioritária) citada no texto é um bônus salarial que só existe no Estado do Rio de Janeiro.
Foi também no Rio que foi firmado um convênio com a Google para a disponibilização de uma plataforma de aulas on-line, o que indica que a mensagem pode ter sido criada inicialmente para divulgar as ações naquele estado, e por não detalhar a origem acabou se espalhando também por Alagoas.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (Seduc), o período entre 23 de março e 6 de abril foi determinado como de recesso escolar. A pasta informa, ainda, que antes do fim do recesso irá publicar uma portaria para normatizar a aplicação de aulas não presenciais no Estado de Alagoas.