Coronavírus

Brasil chega a 822 mortes e 16.195 casos confirmados de Covid

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 21h45 desta quarta-feira (8), 16.195 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 822 mortes pela Covid-19.

O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde desta quarta-feira (8), aponta 15.927 casos confirmados e 800 mortes.

Pernambuco registra 401 casos e 46 mortes, Amazonas chegou aos 804 casos e 30 mortes, Bahia tem 515 casos e 18 mortes, e Ceará tem 1.374 casos e 53 mortes.

Na região Sudeste, São Paulo conta 6.708 infectados e 428 mortes, o Rio de Janeiro tem quase 2 mil casos e mais de 100 mortos e Espírito Santo tem 273 casos e 6 mortes. No Sul, Santa Catarina e Paraná registram 17 mortes e o Rio Grande do Sul já tem 10.

Goiás registra sete mortes nesta quarta-feira. O Rio Grande do Norte confirmou a morte mais jovem do Brasil, de um bebê recém-nascido de cinco dias, em Natal. O Amapá passou de 51 para 107 casos em 24 horas, o Mato Grosso do Sul chegou a 85 infectados.

MP que autoriza novos saques do FGTS
Governo Federal publica MP que autoriza saques do FGTS a partir de 15 de junho

O governo publicou no fim da noite de terça (7) uma Medida Provisória (MP) que libera saque extraordinário de até R$ 1.045 de contas ativas e inativas do FGTS a partir de 15 de junho e até 31 de dezembro.

Como se trata de uma MP, a operação tem aplicação imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso em 120 dias. Diante da crise da Covid-19, o Congresso editou um ato para que as MPs tenham um rito mais rápido no Legislativo durante este período, de apenas 16 dias.

Caberá à Caixa Econômica Federal (CEF) definir os critérios e o cronograma dos novos saques. A MP também acaba com o com o Fundo PIS-Pasep, que concentra os recursos não sacados do abono salarial.

Celebrações religiosas de abril
A coluna de Sandra Cohen desta quarta-feira comenta como serão os feriados de três religiões monoteístas neste mês de abril: a Páscoa judaica, a Semana Santa e o Ramadã.

Em Israel, os judeus comemoram na noite desta quarta o Pessach, a festa da liberdade que marca o fim do êxodo do Egito, mas estarão presos em casa, para evitar a propagação da doença. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, determinou o bloqueio geral no país até sábado às 19h. Quem sair, será parado pela polícia. A proibição visa a evitar aglomerações em sinagogas e jantares de família — a imagem mais simbólica desta festa.

A pandemia exigiu a reformulação dos serviços desta Semana Santa sem presença de peregrinos em Roma ou Jerusalém. Este ano, a Via Crucis da Sexta-feira Santa será realizada no átrio da basílica e não em torno do Coliseu de Roma.

No dia 23 será a vez de os muçulmanos iniciarem o Ramadã, mês de reflexão e oração, em que jejuam do nascer ao pôr do sol. A pandemia fechou mesquitas e certamente vai impor a quebra do jejum sem reuniões de famílias e amigos.

Coronavírus no mundo
Após 76 dias, a cidade chinesa de Wuhan, onde surgiu a pandemia do novo coronavírus, teve as últimas severas medidas de confinamento suspensas. Porém, as autoridades permanecem em alerta para evitar uma nova onda de contaminação. O aeroporto local, as estações de trem e rodovias foram reabertas na cidade, que é capital da província de Hubei, na região central da China.

Em Londres, o prefeito Sadiq Khan, afirmou que o Reino Unido está longe de reduzir as restrições impostas para conter a propagação da pandemia. “Não estamos nem perto de suspender o confinamento. Falo com especialistas regularmente. Achamos que o pico da contaminação ainda está provavelmente a uma semana e meia de distância”, disse Khan à BBC.

Mumbai, na Índia, permanecerá em “lockdown” até o dia 30 de abril. A cidade, cuja população é de mais de 20 milhões de habitantes, se transformou no epicentro do coronavírus no país. As outras partes da Índia podem começar a relaxar as medidas restritivas a partir da próxima terça-feira.

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