Os municípios continuam apoiando a população para que todos que tenham direito consigam ter acesso ao cadastro do auxílio emergencial do Governo Federal, o coronavoucher. O executivo federal tem o prazo de até três meses para atender a todos. Várias medidas estão sendo tomadas para que a população tenha acesso ao auxílio emergencial.
A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) solicitou e os gestores disponibilizaram servidores, equipamentos e acesso digital à comunidade durante os três meses. Aquelas pessoas que não conseguirem fazer seus cadastros no mês de abril receberão retroativo.
O auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 é reservado para trabalhadores autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs) que tenham renda comprometida na crise do coronavírus. Ele tem uma série de condições para ser liberado. O Dieese calcula que, da maneira como está a lei atual, cerca de 20,4% da população (42,3 milhões) de pessoas possam ser beneficiadas com o programa. Mas esse número pode aumentar se o projeto de lei (PL 873/2020) passar na Câmara na próxima semana, quando está prevista a votação em plenário.
O texto, já aprovado no Senado, traz várias mudanças que ampliam a participação no programa de renda mínima emergencial. Ele inclui cerca de 30 categorias profissionais, como garçons, manicures, fisioterapeutas, pescadores e motoristas de aplicativo. Mas antes de entrar em vigor precisa ainda passar pela sanção presidencial depois de aprovado nas duas Casas legislativas.
Até lá, o PL ainda pode sofrer mudanças. Mas, se passasse como está, ele estenderia o benefício de R$ 600 aos seguintes trabalhadores: