Lotação nos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais, caminhão frigorífico para armazenar corpos, aumento abrupto do número de pacientes que dependem de respiração mecânica, fila de espera nos serviços de emergência.
O avanço da pandemia de coronavírus (Sars-CoV-2) nos últimos dias intensificou a pressão sobre o sistema de saúde de capitais pelo país. A situação agravou-se, sobretudo, naquelas que concentram o maior número de mortos pela doença Covid-19:
Além disso, diante do crescimento vertiginoso dos casos no Maranhão, a rede pública de São Luís tem ocupação de 90% dos leitos clínicos exclusivos para Covid-19.
O balanço mais recente sobre os casos de coronavírus no Brasil divulgado pelo Ministério da Saúde mostrou os seguintes dados:
Nesta sexta, São Paulo tinha cinco hospitais operando com a capacidade total de atendimento nas UTIs. Uma dessas unidades é o Emílio Ribas, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas.
O hospital está com 100% dos leitos ocupados e, mesmo assim, recebe mais de 100 solicitações de internações por dia. Os leitos do Emílio Ribas são ocupados por pacientes que têm entre 22 e 78 anos – a maior parte deles tem mais de 65.