Profissionais das áreas de saúde e agentes das forças de segurança, que estão na linha de frente no combate ao COVID 19 começam a figurar entre as vítimas contaminadas pelo vírus em Alagoas. Embora não existam estatísticas oficiais, os números começam a ganhar rostos.
Neste domingo (19), profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram uma mobilização durante o sepultamento de uma funcionária do setor de desinfecção, que 58 anos, que morreu em decorrência do COVID 19. Os profissionais exigiram durante o protesto o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs).
No dia 14 de abril, a assessoria do Samu informava à reportagem do Alagoas 24 horas que havia seis profissionais afastados em decorrência da contaminação. Entre os profissionais contaminados estão médicos, enfermeiros e técnicos.
O Alagoas 24 horas tentou obter informações sobre o número de profissionais de enfermagem infectados junto ao Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren/AL) mas o conselho informou, por meio da sua assessoria, “está focado nas averiguações de EPIs, os casos em profissionais de enfermagem aqui no estado são, relativamente, recentes. E, de qualquer forma, o Coren depende que essas informações sejam passadas pelos responsáveis técnicos”. O Conselho Federal de Enfermagem, por sua vez, informa que há 40 profissionais com suspeita de Covid-19 em quarentena no Estado.
Já a Polícia Militar confirma que dois militares testaram positivo até o último dia 17 e outros 40 casos suspeitos estão sendo acompanhados pela Diretoria de Saúde da Instituição. Sobre os dois casos confirmados, a PM esclarece que um dos militares é lotado no 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede em Maragogi e outro, no Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), na Capital. Ambos os casos estão sendo acompanhados e os dois militares passam bem.