Futebol

Dirigente sonha com grandes reforços e diz: ‘Mentalidade precisa ser de um Botafogo gigante’

Vitor Silva / Botafogo

Vitor Silva / Botafogo

O Botafogo surpreendeu o mercado ao contratar o japonês Honda nesta temporada. Além do meia, que disputou três Copas do Mundo, os alvinegros ainda buscam mais um nome reconhecido no mundo para reforçar a equipe em 2020. O vice-presidente comercial e de marketing, Ricardo Rotenberg, afirmou que o pensamento no Botafogo deve ser grande. O dirigente ressaltou a importância de um time competitivo para atrair o torcedor ao estádio.

“O público comparece quando você tem grandes jogadores, que chamam torcedor. A minha premissa maior é que o Botafogo tem que ser pensado gigante como ele é. As pessoas pensam que vão equilibrar as finanças com o elenco mais barato possível. Não. Tirando os 10 mil abnegados que vão a todos os jogos, para chegar aos 30 mil torcedores, é preciso ter um time atrativo. A mentalidade precisa ser de um Botafogo gigante. A chegada do Honda, por exemplo, trouxe. Desde a chegada no aeroporto. Esse tipo de ação só ocorre com ousadia. Precisamos ter ousadia, exigência, profissionalismo”, disse ao canal do TF, no Youtube.

Rotenberg exaltou a torcida alvinegra na busca por reforços de peso e relembrou a chegada de Honda.

“Como vamos ser ousados sem dinheiro nenhum? O Botafogo não tem dinheiro nenhum. Apesar de sermos o clube mais pobre da Série A, temos um jogador que participou de três Copas, foi camisa 10 do Milan. Você acha que o Honda veio por quê? Pela torcida e por nossa ousadia. Eu quero morrer rindo pela felicidade do Botafogo. É o meu maior objetivo”, declarou.

Após Honda, o Botafogo negociou a chegada de Yaya Touré, sem sucesso. Depois isso, o volante Obi Mikel ficou próximo do acerto, mas a pandemia de coronavírus esfriou as conversas. Outros jogadores, como o holandês Robben e o português Ricardo Quaresma também foram ventilados em General Severiano.