Coronavírus

Covid-19: UPAs poderão suspender atendimento para evitar superlotação

Na mesma semana em que o governo do Estado anunciou que a ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) chegou a 70% na rede pública, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também já apresentam sinais de colapso.

Para evitar superlotação, as unidades deverão adotar novos procedimentos, inclusive suspender o atendimento caso os leitos disponíveis para pacientes com Covid-19 estejam ocupados. A medida deve ser adotada para garantir a segurança dos usuários.

A suspensão poderá ocorrer  nas seguintes situações: Com ocupação máxima da área vermelha COVID (quando todos os ventiladores mecânicos destinados à área COVID estiverem em uso); e quando houver iminente lotação do setor de observação COVID (dois leitos/poltronas estiverem disponíveis para novos pacientes).

Neste caso, os usuários serão informados sobre a suspensão do atendimento e orientados a procurar outra unidade.

Em nota, o Instituto Isac, que administra as UPAs da capital, destaca que as unidades são para atendimento exclusivo de urgência e emergência. E que os pacientes que não se enquadrem neste perfil devem se encaminhar às unidades básicas de saúde.

NOTA OFICIAL – INSTITUTO ISAC

A partir desta quinta-feira, dia 14 de maio, o atendimento geral (na área clínica e Covid-19) na UPA Trapiche e na UPA Benedito pode ser temporariamente suspenso, caso os cinco leitos intermediários dessas unidades fiquem ocupados.

Ou seja: caso a capacidade máxima de atendimento para casos graves de coronavírus (quando o paciente precisa usar o respirador) seja atingida. Os leitos intermediários são os que têm ventiladores mecânicos e fazem parte da área vermelha para casos suspeitos ou confirmados de Covid-19.

A medida foi tomada por questão de segurança dos pacientes e para manutenção da qualidade do atendimento, pois caso alguma pessoa entre na área amarela para Covid-19 (área de observação, para casos de menor gravidade) e apresente piora no quadro de saúde, não poderá receber o atendimento adequado, devido à ocupação dos leitos intermediários e do uso dos respiradores disponíveis.

Ressaltamos que o atendimento é retomado de imediato, assim que há disponibilidade de vagas. Essa vaga surge quando o paciente é estabilizado e transferido para um hospital da rede de retaguarda.

Reforçamos o que já tem sido amplamente divulgado: as unidades de pronto atendimento (UPAs) existem para atender casos de urgência e emergência. Casos que não se enquadrem nesse perfil, devem ser direcionados para as unidades básicas de saúde (UBS).

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