O Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), órgão vinculado à Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), lança nesta terça-feira (19), um chamamento público convidando entidades culturais e instituições representativas da classe artística alagoana para fazer parte do Comitê de Crise da Cultura, criado na segunda-feira (18), em reunião extraordinária do colegiado.
O Comitê de Crise é um mecanismo que visa encontrar possibilidades e dar respostas à comunidade cultural em tempos de pandemia da covid-19. Para fazer parte do Comitê é necessário preencher o formulário por meio deste link.
Para Felipe Guimarães, presidente do CMPC, a criação do Comitê é fundamental para posicionar a importância da cultura e de todos os seus agentes.
“A cultura tem sofrido diversas consequências em meio à pandemia, assim como diversos setores, mas com um problema peculiar. Fomos os primeiros a parar e, possivelmente, os últimos a voltar e não há uma renda contínua para seus trabalhadores, para empresas e grupos. Então é importantíssimo atuarmos juntos para buscar soluções e caminhos”, disse o presidente do CMPC.
A pandemia afetou toda a cadeia produtiva da cultura no Brasil, prejudicando de bilheteiros a artistas, bem como empresas, grupos, associações e coletivos. O Comitê de Crise surge para contemplar de modo amplo todas as representações que possuem relação com a cultura e que tiveram suas atividades impossibilitadas durante a crise mundial do coronavírus. A primeira reunião virtual do Comitê está marcada para a próxima segunda-feira (25), às 8h30.
O Comitê de Crise da Cultura será composto por todos os membros do Conselho, titulares e suplentes, além de entidades e instituições de representação artística coletiva, a exemplo de sindicatos, fóruns, associações e grupos de uma maneira geral. Veta-se, portanto, a participação de pessoas físicas e jurídicas individuais, podendo estas participar apenas por meio de representações coletivas.
“O Comitê é uma instância dentro do CMPC, mas aberta e colaborativa. Por isso, estamos lançando esse chamamento para que representações coletivas participem desse espaço. Queremos que seja amplo, diverso e, sobretudo, democrático”, finalizou Guimarães.