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Fifa pede ‘bom senso’ às competições e não punição a atletas e clubes em manifestações antirracistas

Reuters

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Motivo de comoção em boa parte do mundo e de protestos contra o racismo nos Estados Unidos, o caso George Floyd chegou também ao mundo do futebol. Na última segunda-feira (2 de junho), segundo informações obtidas pela agência de notícias AP, a Fifa pediu às organizações que usem do bom senso e não punam clubes ou atletas que aderirem aos protestos antirracistas com atitudes em campo.

“A Fifa entende totalmente a intensidade dos sentimentos e preocupações expressadas por muitos jogadores à luz das trágicas circunstâncias do caso George Floyd. A aplicação das leis do jogo aprovadas pela International Board (que proíbem manifestações políticas em jogos de futebol) fica a critério dos organizadores das competições, que deveriam usar o bom senso e considerar o contexto que envolve os eventos”, disse a Fifa, de acordo com a AP.

No último final de semana, quatro atletas demonstraram indignação e protestaram contra o racismo após a morte de George Floyd. Foram eles: Marcus Thuram, do Borussia Mönchengladbach; Jadon Sancho e Achraf Hakimi, ambos do Borussia Dortmund; e Weston McKennie, do Schalke 04.

O único que não está sob ‘processo administrativo’ é Thuram, uma vez que teve o protesto encarado como algo ‘normal’, já que apenas se ajoelhou no gramado. Os demais trouxeram dizeres nas camisetas abaixo do uniforme. McKennie utilizou uma braçadeira em homenagem a George Floyd.

A Federação Alemã de Futebol publicou ainda uma nota que informa que a entidade decidirá qual punição será adequada para os atletas que trouxeram informes antirracistas como forma de solidariedade.