Os novos protocolos sanitários que deverão ser implantados pelo Governo do Estado, para garantir a retomada das atividades econômicas em Alagoas, vazou para a população, depois da reunião entre o governador Renan Filho e representantes das áreas do comércio, serviços e trade turístico, nesta terça-feira, 2.
Por esta razão, o governo se posicionou explicando que a implantação destes protocolos ainda não tem data definida e garante que critérios extremos de segurança à população serão adotados. Segundo a assessoria de comunicação, os documentos contam com obrigações específicas para cada segmento da economia e obedecem às recomendações determinadas pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O Alagoas 24 Horas também teve acesso ao documento que prevê quatro fases no processo de retomada das atividades comerciais. A próxima fase, por exemplo, classificada como Laranja, deverá permitir a reabertura de lojas ou estabelecimentos de rua com até 400m²; Salões de beleza e barbearias com quadro de funcionários reduzido em 50%; Templos, igrejas e demais instituições religiosas com 30% de sua capacidade.
As fases seguintes seriam: amarela, verde e branca. Esta última se refere a retomada total de atividades no Estado. Tudo isso obedecendo uma série de recomendações e todos os protocolos sanitários.
O governo explicou ainda que os Grupos de Trabalho foram criados levando em consideração os impactos econômicos causados pela pandemia e a necessidade de estabelecer protocolos para o funcionamento dos setores produtivos após o período de distanciamento social.
No último domingo, o governador renovou por mais dez dias o decreto de emergência e consequentemente manteve as medidas de segurança que vêm sendo seguidas desde o início da pandemia. A expectativa dos empresários era que o governo cedesse a pressão e flexibilizasse o funcionamento do comércio. No entanto, ontem durante entrevista coletiva online, um dos porta-vozes do governo Renan Filho, o secretário de saúde Alexandre Ayres, voltou a dizer que todas as decisões estão sendo tomadas com base em critérios técnicos e que não iriam ceder a pressões de nenhum setor, seja produtivo ou político. Leia Aqui.