O Santos avançou nos últimos dias por um acordo salarial. A expectativa é finalizar a discussão com as lideranças do elenco profissional em breve.
A redução de 70% continuaria, mas haveria mudança no reembolso – o pagamento seria de 30%, com 45% reembolsados em seis parcelas a partir do retorno do futebol. Com isso, 25% dos vencimentos seriam cortados de fato.
Anteriormente, o Peixe sinalizou com 35% de reembolso até o ato da rescisão, com estabilidade pelo menos até outubro e um salário a mais no futuro. O entrave atual é o número de parcelas – os atletas querem receber ainda neste ano, durante o mandato do presidente José Carlos Peres, a se encerrar em dezembro.
E enquanto alguns clubes suspenderam o direito de imagem, o Alvinegro mantém essa forma de honrar os compromissos e segue o modelo de redução proposto na CLT. Uma parte menor do elenco ganha nessa modalidade.
O Alvinegro admite a dificuldade financeira após quase três meses sem jogos por conta da pandemia do novo coronavírus e prefere garantir os 30% no quinto dia útil, com o reembolso de 45% em parcelas, do que se comprometer com um percentual maior e não poder pagar.
Com o corte, o Santos promete pagar 100% para os funcionários com salário de até R$ 6,1 mi, o teto previdenciário. A folha de maio tem de ser transferida na sexta-feira. A de abril contou com a redução de 70%. E a de março foi quitada na totalidade.