Coronavírus

Em AL, 82 mil pessoas com sintoma associado à síndrome gripal procuraram unidades de saúde em maio

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (24) os primeiros resultados da pesquisa PNAD COVID19 para as unidades da federação. Em Alagoas, o estudo estimou que, no mês de maio, 405 mil pessoas (12,1% da população) apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal, como febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, perda de olfato ou paladar, entre outros.

Entre aqueles que apresentaram algum sintoma, 82 mil (20,2%) procuraram atendimento em um estabelecimento de saúde, seja da rede privada ou pública. Essa proporção de uma a cada cinco pessoas buscando atendimento foi a 5ª maior do país, atrás somente do Rio Grande do Norte (21,3%), Roraima (21,4%), Pará (22%) e Amapá (28%).

A pesquisa também buscou saber a quantidade de pessoas que apresentaram sintomas referenciados conjugados, ou seja, perda de cheiro ou sabor ou tosse, febre e dificuldade para respirar ou febre, tosse e dor no peito. O resultado em Alagoas foi de 108 mil pessoas (3,2% da população). Dentro desse universo, 36 mil (33,8%) procuraram atendimento em estabelecimento de saúde.

Se a procura por atendimento foi uma das maiores do país entre as pessoas que apresentaram ao menos um dos 12 sintomas, entre aquelas que apresentaram sintomas conjugados a realidade foi distinta, tornando a taxa alagoana nesse quesito a 11ª mais baixa do país.

Alagoas aparece no 9º lugar no ranking da proporção entre pessoas com sintomas conjugados em relação à população total

A relação entre as pessoas com sintomas conjugados (108 mil) sobre a população total (3,34 milhões) aponta para um percentual de 3,2% em Alagoas, colocando o estado no 9º lugar nacional (4º no nordeste) nesse quesito, atrás de Roraima (3,5%), Pernambuco (3,6%), Acre (3,9%), Ceará (4,7%), Maranhão (5,6%), Amazonas (8,8%), Pará, (10,1%) e Amapá (12,4%).

Morador tinha sintomas conjugados em 22,1% dos domicílios com algum idoso, a 8ª taxa mais baixa do Brasil

Entre os 965 mil domicílios em Alagoas, estima-se que em 286 mil haja idoso como morador. Os resultados da PNAD COVID19 também revelaram que ao menos um morador apresentava sintomas referenciados conjugados em 22,1% dos domicílios alagoanos com idoso. Essa é a 8ª taxa mais baixa do Brasil e a segunda menor na região nordeste, atrás somente da Bahia (16,2%).

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