Instrutor e alunos estarão em uma sala de aula virtual; rigor na segurança de identificação permanece
Os Centros de Formação de Condutores, as autoescolas, podem iniciar o agendamento de turmas para as aulas teóricas de forma remota, em toda Alagoas, durante a pandemia do novo coronavírus, desde que o candidato manifeste interesse nesse novo formato.
A autorização foi publicada nesta quarta-feira, 01, pela Portaria nº 628, editada pelo órgão de trânsito do Estado. Aulas devem seguir o mesmo conteúdo programático, carga horária e a duração estabelecidas para as aulas presenciais. Os centros de formação estão realizando serviços administrativos como o atendimento para matrículas, com presteza, qualidade e segurança para formação do futuro condutor, respeitando os procedimentos necessários para evitar a disseminação da Covid-19.
Mesmo de forma remota, as exigências de segurança no ensino permanecem. Dentre alguns requisitos estão à validação biométrica facial do instrutor de trânsito e dos candidatos na abertura e no término da aula; monitorar a permanência na sala virtual; acompanhar o acesso e das ações de cada usuário no sistema para inibir fraudes, conforme a Deliberação nº 189 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
De acordo com presidente do Sindicato dos Centros de Formações de Condutores de Alagoas (SindCFC/AL), João Batista, a liberação das atividades do setor, de forma remota, irá socorrer muitos empresários que estão há 3 meses sem receita pela paralisação dos serviços.
“A aula virtual não é a mesma coisa que ensino em EAD. Na aula remota existe, em tempo real, as presenças do professor e dos alunos, em ambientes diferentes, obedecendo ao distanciamento social”, explicou o Presidente.
Para os candidatos a 1ª Carteira Nacional de Habilitação (CNH) será necessário agendar atendimento presencial pelo site do órgão de trânsito. O usuário só poderá comparecer ao local de atendimento somente no dia e horário agendados, evitando aglomerações.
Em relação à retomada das aulas práticas, o SindCFC Alagoas apresentou ao governo um protocolo sanitário a ser seguido pelo setor, com todos os cuidados exigidos pelas políticas de higienização.