Material coletado será inserido na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e poderá ser usado para exames de DNA com vestígios coletados em locais de crime ou em vítimas
Na manhã desta quarta-feira, 05, 23 detentos do sexo masculino que cumprem prisão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Presidio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, foram submetidos a coleta de material genético. Todos eles foram presos na segunda fase da Operação Flashback.
O trabalho foi realizado por peritas criminais do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas em cumprimento a decisão expedida pela 17ª Vara Criminal da Capital, a pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Alagoas.
Rosana Coutinho, chefe do Laboratório Forense, explicou que devido a questões de segurança, foi necessária uma articulação especial entre o IC e a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) para a realização das coletas. Ela e as peritas criminais Bárbara Fonseca e Carmélia Miranda montaram uma estratégia para garantir que a coleta fosse realizada em um único dia.
“O trabalho consiste em coletar células epiteliais da mucosa oral, e transferir para um papel FTA que é levado para o laboratório onde traçamos o perfil genético do preso. Os resultados dessas análises são inseridos na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e poderão serem utilizados para exames de DNA com vestígios coletados em locais de crime ou em vítimas”, explicou Coutinho.
A Operação Flashback II, de combate a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ocorreu no último dia 28 de julho, em 11 estados. Em Alagoas, a ação que reuniu integrantes da SSP/AL, Ministério da Justiça, Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) e do Gaeco cumpriu 216 mandados de prisão, busca e apreensão.
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