Economia

Produtores de eventos realizam ato pedindo discussão para protocolos de retomada do setor

Cortesia

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Um ato público foi realizado por empresários e trabalhadores do ramo de eventos, na manhã deste domingo (16), na orla de Maceió.

O empresário, Alexandre Pessoa, um dos líderes do ato, esclareceu em entrevista ao Alagoas 24 Horas, que a ação realizada em forma de carreata, não teve como objetivo pedir a abertura imediata do setor. Os desejos da categoria é de que abra discussão para a criação de protocolos de segurança e também a inserção das empresas do ramo em programas de auxílios governamentais.

“Sabemos de que não tem a mínima condição de se abrir eventos neste momento a não ser de pequeno porte, de modo estudado e gradual, o que ainda não foi feito. Também estamos pedindo um auxílio para os mais vulneráveis da nossa classe, que são os informais que não foram enquadrados nos requisitos dos auxílios. Estamos pedindo uma carência nos contratos, porque no próximo mês o governo para de nos dar auxílio nas questões de contratos de trabalho e os empresários terão que pagar os funcionários, sendo que não temos receita. Fomos os primeiros a parar e não temos previsão de quando será iniciada uma discussão para a possível retomada. Estamos pedindo uma carência nos contratos, porque no próximo mês o governo para de nos dar auxílio nas questões de contratos de trabalho e os empresários terão que pagar os funcionários, sendo que não temos receita. Fomos os primeiros a parar e não temos previsão de quando será iniciada uma discussão para a possível retomada. Tem a questão da celeridade e emergência de ajudar empresas que têm CNPJ voltados para eventos com o Pronamp, que é um auxílio que nos daria 30% do faturamento bruto comprovado por nossas empresas. O pessoal da Associação Brasileira dos Produtores de Eventos já protocou junto ao poder público sugestões de como seria a volta gradativa dos serviços para dar segurança a quem vai e a quem faz o evento. Aparentemente nós somos uma classe supérflua. Mas nós temos mais de 25 milhões de trabalhadores formais e informais e que gera em torno de 7% do PIB do país. A classe é muito forte, gera muita receita e nós não somos citados em nenhum protocolo de retorno às atividades de forma gradual ou parcial, de forma nenhuma” explicou.

Pessoa informou ainda que a categoria pediu ajuda a um parlamentar federal para que apresente em plenário do Congresso Nacional sobre as pautas da categoria.

“Nós conversamos com um deputado federal que levará nossa pauta em mãos para que seja apresentada à bancada federal para tentar trazer uma resposta e fizemos essa manifestação para que pudéssemos chamar a atenção da opinião pública de pedir a abertura dos eventos, mas que haja uma discussão de volta das atividades do setor”, finalizou.

Outro empresário do setor, DJ Duarte, reforçou a importância de uma criação de protocolos para uma possível retomada gradual do setor.

Segundo Duarte, as empresas que operam com eventos estão tendo dificuldades devido a falta de acessos à programas governamentais.

“A carreata teve como objetivo de chamar a atenção da população de que somos muitas famílias que dependem do setor e o quanto ele é importante para a sociedade”, concluiu.

Vídeo: Cortesia / Nara Chavin