Política

Bolsonaro troca vice-líderes do governo na Câmara

Carla Zambelli (PSL-SP) está entre vice-líderes que foram dispensados.

Plenário da Câmara durante sessão de 1º de julho — Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

O presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar os vice-líderes do governo na Câmara dos Deputados. A lista de nomes foi publicada na edição desta quarta-feira (30) no “Diário Oficial da União”.

Os vice-líderes do governo são parlamentares escolhidos para representar os interesses do Executivo federal nas discussões e votações na Câmara.

Foram indicados os seguintes nomes:

Luiz Eduardo Carneiro da Silva de Souza Lima (PSL-RJ)
Giovani Cherini (PL-RS)
Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto (PSD-PA)
Alberto Barros Cavalcante Neto (Republicanos-AM)
Greyce de Queiroz Elias (Avante-MG)
Luiz Augusto Carvalho Ribeiro Filho (Solidariedade-SE)
Antonio da Cruz Filgueira Neto (Patriota-MA)
Hilkea Carla de Souza Medeiros Lima (PROS-RN)
Paulo Velloso Dantas Azi (DEM-BA)
Lucio Antonio Mosquini (MDB-RO)

Deixarão a vice-liderança:

Guilherme Muraro Derrite (PP-SP)
Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior (PSL-RJ)
Luiz Armando Schroeder Reis (PSL-SC)
Eros Ferreira Biondini (PROS-MG)
Diego Alexsander Goncalo Paula Garcia (Podemos-PR)
Aline Sleutjes (PSL-PR)
Caroline Rodrigues de Toni (PSL-SC)
Carla Zambelli Salgado (PSL-SP)

Ao todo, há uma vaga para líder do governo na Câmara, cargo atualmente ocupado pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR) e 12 para vice-líder. Barros foi oficializado líder em 18 de agosto, quando outros dois vice-líderes foram retirados de suas funções.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que foi retirada da vice-liderança, é uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. A proximidade entre ela e o presidente se intensificou após a demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou Bolsonaro de interferir politicamente na PF.

Ao deixar o Ministério da Justiça, Moro também mostrou uma conversa de celular em que Zambelli tentava convencê-lo a ficar no governo em troca de uma vaga no STF, que ela negociaria com o presidente.

Em maio, em entrevista à Rádio Gaúcha, Zambelli antecipou que a Polícia Federal estava prestes a deflagrar operações contra desvios na área da saúde nos estados.