A Polícia também prendeu sua companheira, uma jovem de 21 anos
Uma operação conjunta entre as polícias de Alagoas e Bahia resultou na prisão do líder de uma organização criminosa que atua no tráfico de drogas, no Oeste baiano. Havia cerca de um mês que a Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), da Polícia Civil de Alagoas recebera informações de que o traficante e sua companheira estavam escondidos na cidade de Arapiraca, no Agreste alagoano.
Na última sexta-feira, 9, a equipe coordenada pelo delegado Gustavo Henrique chegou ao paradeiro dos procurados. Um deles, o homem de 27 anos, estava internado no Hospital regional Nossa Senhora do Bom Conselho, após ser submetido à cirurgia de apendicite. O delegado conta que uma operação foi desencadeada e o casal foi preso ao deixar a unidade hospitalar.
Ambos foram detidos em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela Justiça baiana. Ele também foi autuado em flagrante delito por uso de documento falso.
Comando do tráfico
Segundo informações do Núcleo de Inteligência da 24ª COORPIN da Polícia Civil da Bahia e da Delegacia do município de Bom Jesus da Lapa (BA), o alvo da operação é natural da cidade de Diadema (SP) e a companheira é natural de Bom Jesus da Lapa (BA) e tem 21 anos.
As investigações apontam que ele é o líder da Organização Criminosa (Orcrim) denominada “BDZ – Bonde do Zoológico”, ligada à facção “BDM – Bonde do Maluco (Tudo 3)”, que domina as cidades de Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória e outras na região Oeste da Bahia.
O delegado Gustavo Henrique informou também que o traficante é apontado como mandante de diversos homicídios na cidade de Santa Maria da Vitória (BA), além de ter antecedentes criminais por roubo e porte ilegal de arma de fogo. “Já ela figura como uma das operadoras financeiras da ORCRIM, realizando inclusive a compra de bens no intuito de lavar o dinheiro ilícito do grupo criminoso”, detalhou a autoridade policial.
O casal preso foi conduzido para a sede da DEIC, no bairro Santa Amélia, onde os procedimentos foram confeccionados pelo delegado Cayo Rodrigues e depois foram levados para o sistema prisional do estado, onde permanecem à disposição da Justiça.