O deputado Antonio Albuquerque usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Alagoas na sessão desta terça (20) para realizar o que ele classificou como registro da sua futura reação caso seja envolvido em alguma ‘decisão teratológica’.
Albuquerque, que disse ter sido alvo de acusação inverídica de homicídio, afirmou que adversários políticos estão querendo antecipar as eleições de 2022 acusando-o de matar suspeitos de tentar contra a vida do seu filho Nivaldo Albuquerque, episódio ocorrido no ano de 2012.
Durante seu pronunciamento, Albuquerque foi taxativo ao afirmar que não matou, porque não teve oportunidade, mas se tiver, fará. “Quero que fique registrado nessa Casa que há um desses elementos respondendo no presídio, se eu tiver a alegria de vê-lo pessoalmente o matarei,” disse o parlamentar.
O deputado reforçou que foi preso sem ter feito nada, mas que se voltar a ter seu nome envolvido em crimes, irá reagir no tamanho e na proporção da sua indignação. “Pensávamos que nós estávamos apenas discutindo as eleições de 2020, hoje vejo que estamos tratando 2022”.
O parlamentar informou, ainda, que irá adotar as medidas que sejam naturalmente necessárias, que irá procurar o chefe do Ministério Público, Márcio Roberto de Albuquerque, e o presidente do Tribunal de Justiça, Tumés Airan, para deixar claro que não aceitará ser envolvido em novas denúncias.
A trama contra Albuquerque, segundo o próprio, consistiria em acusá-lo de matar envolvidos no atentado contra o filho. Ainda de acordo com o deputado, a denúncia se dá por conta das pretensões dele de concorrer ao governo do Estado.
A Polícia Civil de Alagoas afirmou que Nivaldo Albuquerque foi vítima de tentativa de latrocínio, descartando qualquer motivação política. Na época, em entrevista coletiva, a PC alagoana apresentou parte da quadrilha envolvido no crime e divulgou a identidade dos demais. RELEMBRE O CASO.