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Caso Jonas: MPE pede delegado especial para apurar desaparecimento no Jacintinho

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Jonas Seixas está desaparecido desde 9 de outubro

Depois de 14 dias de completo desespero, a família de Jonas Seixas da Silva, de 32 anos, desaparecido durante abordagem policial, na Grota do Cigano, no Jacintinho, conseguiu o primeiro avanço rumo à sua localização.

Nesta sexta-feira, 23, a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL), por meio da Comissão de Direitos Humanos (CDH), informou que o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) acatou seu pedido e requisitou a instauração de inquérito pela Polícia Civil, com delegado especial, para acompanhar o caso.

Em nota à imprensa a OAB esclareceu que encaminhou diversos ofícios, incluindo um ao Ministério Público de Alagoas, solicitando a adoção das medidas cabíveis. “Hoje recebemos a notícia do deferimento e pedido do MPE de instauração de um inquérito com delegado especial. Também tivemos como resposta ao ofício, dadas as informações repassadas por familiares, que o desaparecimento ocorreu após abordagem policial, da solicitação do Ministério Público para a instauração de sindicância pela Corregedoria da Polícia Militar. Precisamos esclarecer as circunstâncias desse desaparecimento e o que aconteceu após a abordagem. Um drama que a família já vive há quase 15 dias. É preciso resposta”, pontuou o presidente da OAB Alagoas, Nivaldo Barbosa Jr.

Segundo o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Daniel Gueiros, o Ministério Público também pediu diligências à Polícia Civil junto à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), para buscar imagens de câmeras instaladas nas proximidades do suposto local do fato que ajudem a entender o que ocorreu no local.

Até o momento a versão apresentada pela família é que Jonas foi levado por uma guarnição da Polícia Militar. Na ocasião os policiais disseram que estavam cumprindo mandado, no entanto, não o apresentaram à família. Desde então a família não teve mais notícias do desempregado. Manifestações foram realizadas por familiares e amigos para pedir providências sobre o caso, até então, sem êxito.

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