Na ocasião da oferta da denúncia, o promotor do caso, Kleytionne Sousa, alegou que a mãe da criança foi negligente. Ela estaria com Ana Beatriz na rua, até às 3 horas da manhã, no dia do crime, na companhia de várias pessoas, dentre as quais, o assassino. E apesar de saber do seu histórico criminoso, permitia que a criança recebesse dinheiro do acusado para comprar doces. O promotor avaliou que inobservância do seu dever de guarda confira crime de abandono de incapaz.
Na decisão, o juiz afirma que não há dúvida sobre a conduta delitiva da genitora, narrada pelo MPE no processo.
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