Em campo, as equipes fizeram um 1º tempo muito movimentado no Maracanã.
O Fla abriu o placar aos 24 minutos: Pedro recebeu na área, girou e deu um lindo tapa perna esquerda na gaveta de Santos, que nem se mexeu.
Logo na saída de bola, porém, o Furacão foi para cima e o árbitro Rodrigo D’Alonso marcou pênalti de Léo Pereira em Carlos Eduardo.
Quando os paranaenses se preparavam para cobrar, porém, o juiz foi chamado ao VAR, analisou o lance e decidiu cancelar a penalidade.
Pouco depois, outro lance polêmico: Hugo Souza recebeu recuo e, ao tentar dar um chutão, teve a bola roubada por Carlos Eduardo em um carrinho.
A bola acabou sobrando para o ataque athleticano, que tinha grandes chances de fazer o gol. No entanto, D’Alonso marcou falta de Carlos Eduardo em Hugo.
Os atletas da equipe curitibana ficaram revoltados, e com razão, já que as imagens mostraram que o atacante sequer relou no goleiro.
A partida era elétrica, e o Fla ampliou na sequência: Matheuzinho desceu bem pela direita e cruzou para Pedro, live na pequena área, só escorar para as redes.
Mas ainda deu tempo do Athletico reagir aos 41: Erick soltou um balaço de fora da área e fez um golaço, diminuindo para 2 a 1.
Na volta do intervalo, o time de Domènec Torrent deu leve relaxada, permitindo aos visitantes chegarem algumas vezes com perigo.
A equipe da Gàvea foi controlando o jogo em banho-maria, e chegou até a fazer mais um belo gol, com Thiago Maia batendo de fora da área, no ângulo.
No entanto, após análise do VAR, foi constatado impedimento de Isla no início do lance, e o tento foi anulado de forma correta.
Logo na sequência, porém, Bruno Henrique chutou, Santos rebateu e Michael, que havia acabado de entrar, surgiu como um raio para completar.
E ainda houve tempo para o Furacão diminuir novamente: Bissoli aproveitou sobra de bola na área e bateu forte para vencer Hugo Souza.
Mas a reação parou por aí, e o Flamengo segurou a vitória por 3 a 2, garantindo a classificação no Maracanã.