Os advogados da campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desistiram de um processo que buscava a revisão de todas as cédulas lançadas no dia da eleição no Arizona após descobrirem que a margem de vitória de Biden não poderia ser superada.
“Desde o encerramento da audiência de ontem (12), a tabulação dos votos em todo o estado tornou desnecessária uma decisão judicial quanto aos eleitores presidenciais”, escreveu a campanha de Trump em um documento.
A campanha de Trump abriu o processo no sábado (07), alegando que alguns eleitores estavam confusos no dia da eleição e temiam que suas cédulas não fossem contadas se as máquinas de tabulação de votos classificassem suas cédulas como ilegais.
Os advogados buscavam uma revisão manual de todas as cédulas sinalizadas pela máquina como “votos excessivos”, que são aqueles votos impedidos de serem contabilizados por a pessoa já ter votado, alegando que isso poderia resultar em milhares de votos para o presidente Trump.
Durante uma audiência de seis horas nessa quinta-feira (12/), um advogado da campanha de Trump voltou atrás no pedido, dizendo ao juiz que ele só buscaria uma revisão da contagem de votos se o número de supostos votos excessivos ultrapassasse a margem de vitória.
Os advogados do condado de Maricopa e o secretário de Estado disseram que 191 cédulas foram marcadas pelas máquinas como possíveis votos excessivos para a corrida presidencial.
A CNN projetou nessa quinta-feira (12) que Joe Biden venceria o Arizona. Ele tem uma margem de voto de mais de 11 mil sobre Trump.