Pesquisadores afirmaram que encontraram mais evidências de que uma versão mutante do novo coronavírus que está se espalhando pelo mundo é mais fácil de ser transmitida, mas não parece ser mais perigosa.
Além disso, como não mudou a forma física, essa nova cepa deve ser tão vulnerável à resposta imunológica do corpo – seja natural ou induzida por vacina – quanto a outra.
Cientistas falam sobre essa variação, chamada D614G, desde abril. A equipe de pesquisadores testou a nova cepa em animais de laboratório e placas contendo células que revestem o trato respiratório humano.
“A variante apresenta infecção, resposta e aptidão competitiva mais eficientes em células epiteliais das vias aéreas humanas primárias”, escreveram eles.
As descobertas validam estudos anteriores que mostram que a nova cepa se espalha mais facilmente e corroboram as evidências de que a mudança não aumentou as chances de o vírus causar doenças severas.
O que a mutação pode fazer é ajudar o vírus a se desenvolver melhor no nariz e no trato respiratório superior, algo que o ajudaria a se espalhar entre as pessoas.