Presidente francês advertiu que medidas poderão ser revertidas caso o coronavírus volte a circular em patamares muito elevados.
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira (24) um plano de flexibilização do lockdown no país a partir deste sábado. Os franceses estão em confinamento quase total desde o fim de outubro, após os números do coronavírus baterem níveis alarmantes nesta segunda onda da pandemia na Europa.
Macron também afirmou que o início da vacinação contra a Covid-19 na França deve começar no fim de dezembro ou em janeiro. Segundo o presidente, a imunização não será obrigatória. Mesmo assim, ele assegurou:
“Nossa estratégia [de combate à pandemia] se baseia nas várias vacinas”.
O presidente comemorou a queda no número diário de casos confirmados da Covid-19 — eram 60 mil antes do início do lockdown e, na semana passada, ficou em 20 mil.
Macron, porém, advertiu que as medidas de flexibilização podem ser retiradas caso os números do coronavírus voltem a piorar na França. “Façamos tudo para evitar uma terceira onda e um terceiro confinamento”, disse.
Veja abaixo o plano de reabertura da França após a segunda onda da Covid no país
A partir de 28 de novembro
A partir de 15 de dezembro
A partir de 20 de janeiro
Alemanha pede cuidado com fim de ano
Os 16 Estados federais da Alemanha propuseram, nesta terça-feira (24), que o governo federal limite celebrações de Natal e Ano Novo a 10 pessoas no máximo para evitar as transmissões de coronavírus, segundo a agência France Presse.
Entre o conjunto de propostas para conter a circulação de pessoas durante as festas de final de ano, os estados alemães também sugerem colocar em quarentena os participantes antes e depois das celebrações. As crianças menores de 14 anos não seriam contadas nas limitações.
As restrições entrariam em vigor em 23 de dezembro e durariam até 1º de janeiro.
As regiões, no entanto, são contrárias a uma proibição total dos fogos de artifício nos dias próximos a 31 de dezembro, uma questão muito debatida na Alemanha para um setor que gera milhões de euros em receita.
Todas essas propostas serão debatidas na quarta-feira (25) com o governo federal.