O deputado federal João Henrique Caldas (PSB) foi eleito prefeito da cidade de Maceió, neste domingo, 29, com mais de 222.147 mil votos, 58,64% dos votos válidos em 100% das urnas apuradas. JHC ocupará – pela primeira vez – um cargo no Poder Executivo. Ele será o 68º prefeito de Maceió e chegou ao cargo propondo mudanças na política.
Caldas tem 33 anos e foi o candidato da oposição. Tendo apoio de políticos como o senador Rodrigo Cunha (PSDB) e dos deputados estaduais Cibele Moura (PSDB), Davi Maia (DEM) e Cabo Bebeto (PTC). Seu companheiro de chapa é o ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT).
No primeiro turno, João Henrique Caldas recebeu 109.053 votos, conquistando 28,56% dos votos válidos.
Esta foi a segunda vez que João Henrique Caldas foi candidato à Prefeitura de Maceió. Em 2016, recebeu 91.650 votos (21,78%), ficando de fora da disputa do segundo turno.
Neste pleito o número de pessoas que votaram em branco ou anularam seus votos também chamou atenção: 36.092 votos foram anulados, o que representa 8,44% das pessoas que foram às urnas, já os votos brancos representaram 2,97% com 12.706 votos.
PERFIL
Foi eleito deputado estadual em 2010. Em 2013 denunciou possíveis irregularidades em movimentações bancárias da Assembleia Legislativa de Alagoas. Em 2014, João Henrique Caldas foi eleito deputado federal e, também em 2018, onde foi o mais votado de Alagoas.
Em 2016, João Henrique Caldas votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). No mesmo ano, o prefeito eleito e seu pai foi citado no livro “Os Ben$ que os Políticos Fazem”, do jornalista Chico de Gois, do jornal O Globo. O autor apontou enriquecimento ilícito da família Caldas.
Ainda em 2016, João Henrique Caldas votou contra a Proposta de Emenda Constitucional do Teto de Gastos Públicos. No ano seguinte, votou contra a Reforma Trabalhista e a favor da abertura de investigação contra o então presidente Michel Temer (MDB).
Recebeu o prêmio de melhor parlamentar de Alagoas e um dos melhores do país, segundo os portais Congresso em Foco e Atlas Político, em 2016.
