Anderson Vilar foi morto por um disparo de arma de fogo em uma chácara situada em Santana do Mundaú, interior de Alagoas.
Pessoas nas ruas, muitas lágrimas e indignação. Assim foi o sepultamento de Anderson Vilar, de apenas 23 anos, morto por um disparo de arma de fogo ocorrido no domingo (29), em uma chácara na zona rural do município de Santana do Mundaú, no interior de Alagoas.
Nas ruas, familiares, amigos e vizinhos se despediam do jovem. A versão inicial do caso, inicialmente relatado como ‘disparo acidental’ durante uma ‘brincadeira’, informação passada por testemunhas e que consta no relatório do 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM), pode sofrer uma reviravolta. O advogado da família, Dr. Alexandre Lima, disse em entrevista à TV Gazeta que a família nega veementemente a versão de que o disparo ocorreu durante uma brincadeira.
“O que a gente pode afirmar nesse momento enquanto representante da família da vítima, é que a família contesta e refuta veementemente qualquer hipótese de brincadeira que tenha levado à morte do jovem Andersson”, disse o advogado.
Amigos e vizinhos também carregavam cartazes pedindo ‘justiça’ pela morte do jovem e muitos deles com as palavras “não foi brincadeira”. O suspeito, um empresário no ramo de materiais do construção, filho de uma ex-vereadora de Santana do Mundaú e que também já se candidatou para o mesmo cargo no município, está foragido. O inquérito, segundo a Polícia Civil (PC), foi aberto e as investigações tiveram início nesta terça-feira (1).
A equipe de reportagem do Alagoas 24 Horas entrou em contato com a assessoria da PC e aguarda atualizações no andamento das investigações.
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