Polícia

Alagoana é atropelada e esfaqueada até a morte por companheiro no interior de SP

Suspeito também é alagoano. Casal estava junto há oito anos e vivia há dois em Itajobi, interior de São Paulo, onde o crime aconteceu

Arquivo pessoal

Roseane foi morta depois de ser atropelada e esfaqueada pelo ex-companheiro em Itajobi

Uma alagoana, de 25 anos, identificada como Roseane Pereira Rosa e Silva, foi atropelada e esfaqueada até a morte, na manhã dessa quarta-feira (9) em uma rua na cidade de Itajobi, no interior de São Paulo. O crime aconteceu próximo ao cemitério da cidade e teria sido cometido pelo companheiro da jovem, José Ivamiro, também alagoano.

Uma câmera de segurança registrou a violência. Nas imagens é possível ver a mulher andando de bicicleta por uma rua, quando o homem passa com um carro por cima dela. Depois de atropelar a vítima, ele desce do carro e a esfaqueia diversas vezes. Em seguida, o homem retorna ao veículo, pega um facão no porta-malas e golpeia novamente a mulher. Uma pedestre que passava pelo local viu a cena do crime.

O resgate chegou a ser acionado, mas Roseane acabou morrendo no local. Minutos depois do assassinato, o carro de José foi encontrado em uma saída da cidade.

Prisão do suspeito

O suspeito foi preso ainda na noite de ontem, após ter sua prisão temporária decretada. Ele foi encaminhado para a Cadeia de Novo Horizonte (SP), após ser ouvido pelo delegado responsável pela investigação, Valdir Baldo Neto.

Montagem / Reprodução

Criminoso e bicicleta da vítima

De acordo com o delegado, a polícia já ouviu testemunhas, mas a motivação do crime será apurada no inquérito. Contudo, o caso está sendo investigado como crime passional. “O que foi relatado nos primeiros contatos, de forma não oficial, é que ela estaria tentando se separar. Porém, ainda não tem nada comprovado. Pedimos a prisão temporária do homem.”, afirmou Baldo Neto.

O crime aconteceu por volta das 6h da manhã, após a jovem, natural de Piranhas, no sertão alagoano, ter deixado as três filhas, de 7, 4 e 3 anos, na casa de uma amiga para ir trabalhar. O Conselho Tutelar foi acionado. As filhas do casal ficarão sob cuidados de parentes.

O suspeito não tinha passagem pela polícia e deve responder pelo crime de feminicídio, cuja pena vai de 12 a 30 anos.